O silêncio não é natural, é imposto!
A Saga de Veridion
Descubra o primeiro livro da saga: 'O Silêncio de Veridion' e sua jornada épica.
Sobre a Saga de Veridion
Em um universo onde o silêncio entre os mundos é imposto por uma força invisível conhecida como o Véu, uma mulher renasce para desafiar o destino.
A saga de Veridion acompanha Elara, uma jovem técnica de rádio que, ao captar um sinal proibido no planeta agrícola de Veridion, desencadeia eventos que revelam segredos ancestrais e um artefato capaz de atravessar realidades. Mas o que começa como uma busca por respostas se transforma em uma jornada entre mundos — e entre vidas.
Ao lado de aliados como Liora, Mael e David — seu amor perdido através dos séculos — Elara descobre que já viveu antes, morreu protegendo, e foi reencarnada para cumprir uma missão maior: romper o silêncio que isola as civilizações, restaurar a memória apagada da galáxia e enfrentar as Sentinelas, guardiãs corrompidas do Véu.
Da opressão religiosa em Veridion ao deserto rebelde de Zarath-Kai, passando por um planeta hipertecnológico onde a fé foi esquecida, até chegar ao coração do mistério: o planeta etéreo onde tudo começou. Ali, Elara precisará encarar Toren — uma consciência cósmico nascida da vontade de um criador silencioso — e decidir se o preço da liberdade entre os mundos vale o sacrifício final.
Repleta de emoção, filosofia, tecnologia e memória, Veridion é uma saga de ficção científica épica, sobre amor que transcende o tempo, resistência espiritual e o poder de lembrar o que foi esquecido.




Sobre O Silêncio de Veridion
O Silêncio de Veridion
No planeta isolado de Veridion, o silêncio é sagrado. O povo acredita que o Criador envolveu o mundo em silêncio cósmico como um dom divino — e também um aviso. O regime teocrático impõe esse dogma com punho de ferro, considerando qualquer busca pelos astros uma heresia. Mas Elara, uma técnica de rádio de 27 anos, marcada por olhos inquietos e um espírito indomável, não consegue ignorar o chamado das estrelas.
Sozinha, em um observatório esquecido nas montanhas, ela sintoniza frequências proibidas. E então, uma resposta: um sinal, uma visão — dois sóis, torres flutuantes, uma criança em seus braços, e um sussurro que atravessa o tempo: "Olhe além do Véu." Ao desenterrar um misterioso disco metálico, Elara desperta uma tecnologia ancestral e um destino que parecia enterrado. O disco pulsa com uma energia viva, e o silêncio de Veridion começa a ruir.
Logo surgem os Sentinelas do Éter, entidades etéreas que lançam um ultimato aterrador: “Seu sinal profana o Véu. Cesse ou será silenciada.” Conforme fenômenos inexplicáveis se espalham e a repressão religiosa se intensifica, Elara se vê entre a fé imposta e a liberdade que o universo parece oferecer.
Com a ajuda de Liora, uma astrônoma desiludida, e David, um Guardião dividido entre sua fé e o amor proibido, Elara busca decifrar o disco — e os fragmentos de vidas que não são só lembranças, mas memórias reencarnadas. Para atravessar o Véu, ela precisará sacrificar tudo: crenças, alianças e até o amor.
Quando o Véu finalmente se rompe, uma verdade emerge:
Alguns silêncios jamais deveriam ter existido.
O Silêncio de Veridion é o primeiro volume de uma saga de ficção científica que une mistério cósmico, memórias ancestrais, censura espiritual e a eterna busca por conexão. Ideal para leitores de Duna, A Mão Esquerda da Escuridão e O Problema dos Três Corpos.
A Trilogia da Saga de Veridion
Por que o silêncio entre as estrelas ecoa tão alto dentro de nós?
Algumas histórias não nascem para entreter. Nascem para ferir — e curar.
Outras não são escritas com as palavras de escolas literárias ou com as fórmulas do mercado, mas com feridas abertas, visões íntimas, e uma fé inquieta de que há algo mais. A Saga de Veridion é uma dessas histórias.
Dividida em três volumes — O Silêncio de Veridion, Ecos do Deserto e Sombras do Véu — esta trilogia não se limita a imaginar novos mundos. Ela nos obriga a confrontar o nosso.
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🌌 Quando a ficção científica é sobre ausência
Em um universo onde o contato entre civilizações foi cortado por uma barreira cósmica conhecida como o Véu, o silêncio deixa de ser apenas um fenômeno físico: torna-se um estado espiritual, um sistema de opressão, uma metáfora existencial. Os mundos que compõem essa saga — de Veridion à fria Aetherion — são alegorias da própria condição humana.
Cada planeta representa uma camada de conflito:
• Veridion, o planeta onde o fanatismo religioso mascara a verdade;
• Zarath-Kai, o deserto onde a perda, o luto e a ancestralidade ressoam como ecos;
• Aetherion, a distopia onde a memória, os sonhos e a fé são apagados por um regime lógico, silencioso, eficiente — como o mundo moderno.
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✍️ A linguagem do invisível
Rafael Ferraz Carneiro escreve com a urgência de quem nunca foi treinado para escrever — e por isso mesmo, diz o que muitos autores não ousariam dizer. Sua linguagem é lírica, visual, por vezes brutalmente poética. Seus personagens não são heróis — são sobreviventes do tempo, da perda e do vazio.
A trilogia é atravessada por perguntas incômodas:
• Quem controla o que acreditamos ser verdade?
• Por que o universo se cala?
• É possível restaurar a fé sem ser engolido pela mentira?
• Existe algo sagrado no que esquecemos?
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🛠️ Filosofia, espiritualidade e resistência
Sem aderir a nenhuma religião, e sem renunciar à fé, a saga trata do silêncio de Deus, da construção ideológica da realidade, e da imaginação como arma de resistência. É uma ficção científica que evoca Le Guin, Orwell e Simmons, mas com identidade própria — profundamente brasileira em sua angústia, e universal em sua busca.
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📚 Um grito contra o apagamento
Mais do que naves e portais, Saga de Veridion nos entrega:
• A dor de Elara diante do luto que desafia o tempo;
• A força de Solara, nascida do deserto e da dúvida;
• A sombra de Toren, que guarda verdades ainda não ditas;
• E o disco — um artefato que carrega fé, tecnologia e memória num só gesto.
Este não é um universo de respostas fáceis.
É um convite à escuta. Um chamado ao sussurro. Uma provocação:
e se o silêncio das estrelas for o reflexo do nosso próprio silêncio interior?
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✨ Para quem é esta trilogia?
Para leitores que não temem o abstrato.
Para os que suspeitam que há algo errado com a ordem do mundo.
Para quem já sentiu o peso do invisível, e ainda assim escolheu imaginar.
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Saga de Veridion não é uma obra de ficção. É um espelho distorcido da alma humana. E a cada página, o reflexo se aproxima.
O Véu não é o fim.
É o começo do confronto com aquilo que esquecemos de ser.
Prefácio da Trilogia


Ficção, Espaço, Saga